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Mostrando postagens de outubro, 2013

Acorde...

      Um novo dia começou. Como as coisas devem ser. A cama bagunçada, os olhos um pouco inchados e a claridade lá de fora teimando em entrar pelo vão da janela.       O celular despertará dentro de alguns minutos, sei disso, já virou costume. Agora é levantar, balançar a poeira e começar de vento em popa.       O café e o pão já não tem o mesmo gosto, o açúcar já não adoça o suficiente, a sede é insaciável, a fome não vem mais ao corpo a alguns dias.        Espero que o banho resolva um pouco dessa estranheza...        Não foi dessa vez. A água bate no coco da cabeça e parece agulhas finas e travessas entrando pelas fissuras cranianas. O sabonete não faz mais espuma, o xampu mais parece secreção de um Troll e os pés descalços fazem com que o frio do piso adentre pelas solas.        O café já esfriou, o açúcar derreteu, o pão secou e a fome não veio.        ...

Na terra. Do céu. Na mente

Andava me sentindo mal Sem rumo, sem vida Como se atravessasse uma estrada Sem chão nem saída Olhava para os lados e não via Horizonte, ponto de partida. Tocando o intocável Enxergando o invisível O Sol já se escondia Luz natural não havia Um brilho me ofuscou e meus olhos, agora sorriam Não sei o que se passou se algo do céu caíra mas esse anjo de olhar raro me devolveu a luz do dia.